sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Estrelas de Cristo




[de "Onze Sonetos"]

(Parte I - Cena e Lembrança)

Uma capela antiga. Um velho sino,
Badala entre brumas e portais.
Na nave há só silêncio e um menino,
De abertos braços, chagas e sinais.

Um pássaro tocando o mesmo trino,
No canto a vida em jorros imortais.
É noite, e no céu paira cristalino,
Antares, sobre os arcos ogivais.

No céu pulsante a noite gira amena,
Nas estrelas tenho o meu regaço
Contra o mundo que me envenena.

O céu gigante! Não esqueço-me disto,
Do Cruzeiro brilhando no espaço,
Lembrando-me de todo o amor de Cristo!


Gabriel Rübinger

5 comentários:

  1. Gabriel Rübinger
    Um espaço que faço questão ser uma seguidora, pois sua obra literária é para ser lida todos os dias, meus cumprimentos.
    Estou tentando ser seguidora, e da erro,
    Efigênia Coutinho

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  2. Ei!!
    Chegando
    pra conhecer seus escritos.
    Lindo versos.
    Vou seguir meu passeio.
    Bjins entre sonhos e delírios

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  3. Pois é, e se trata de yum rapaz de 16 anos!

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